sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O NÚMERO ERA 16

Ano em que sofri um grave acidente dentro de uma "brasília amarela".

A máquina foi para o espaço.

Era Sergio no volante.

A co-pilota aos Defeitos da Face na Avenida Rubem Berta.

Uma grande explosão.

Um barulho inexplicável.

Conseguimos sobreviver.

Cantei San Franscisco enquanto o médico consertava minha cara.

Mais de duzentos pontos na face.

Machuquei meus joelhos.

Não os quebrei.

Na sala de espera, até o garçon da "Disco" aguardava por notícias.

Anos de muito sucesso de Rita Lee.

Show's que não podia comparecer.

Era dos presidiários.

Em casa e no palco.

Na minha, na dela.

Uma verdadeira farra.

Sentia-me vingava por Rita.

Primeiro porque expulsa de sua própria casa.

Também porque diziam que desprezada nos Mutantes.

Tutti-Frutti.

O definitivo sucesso.

Ditadura.

Não acreditei fosse verdade que portasse drogas.

Grávida de Beto Lee e parceira de Roberto.

Uma nova fase musical.

(...)

Nunca dei muita importância aos burburinhos maldosos.

Segui ouvindo ao que sempre dei valor.

A música da Família Lee & Carvalho.

Acho que isto é ser rock.

Neste meio tempo, passei a ser a EM.

Sempre tive muito orgulho do meu nome inglês.

De ter "dado" com meu próprio dinheiro um CD da Rita Lee de presente.

Em 26 de dezembro de 1998.

De comemorar todos os anos em pensamento meu aniversário com Rita.

Sempre à meia-noite.

Orgulho de ter nascido em Primeiro de Janeiro de 1962.

Dezoito horas.

Disseram ...

Na rádio, Ave Maria The Gone

Na igreja, os sinos badalavam.

Missa em Sorocaba.

Terra do Cimento.

Promovido a bispo, o padre que celebrava a missa, não me recordo o nome, estaria enterrado nos subsolos da Igreja na Sé.

Se é verdade que discutem quem compra quem ...

Compre um CD ou DVD da Rita Lee & Roberto de Carvalho.

Dê de presente para alguém.

Quero é mais que "todas elas se unam" para nos presentear com uma merecida mega produção da maior roqueira da história.

Festa na casa do herdeiro do Trono Inglês.

A vovó Ritinha.

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