quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LEVA PRÁ CASA MEUS RESTOS MORTAIS?

Relembrando "as canções que eu faço", melodia em que me inspirei em algumas oportunidades, passei a tarde pedalando pela orla marítima em Itanhaém, com fones no ouvido, cantarolando as músicas de Sá, Rodrix & Guarabyra.

Prá não incomodar os vizinhos e os cumpadres ...

Ho ! Ho ! Ho !

Como é bom estar de frente para o mar!

Não, não, não faça o mesmo.

Pode ser perigoso ...

Não, não, não!

É que você pode gostar.

Não vai querer mais voltar.

Ho ! Ho ! Ho !

Agora estou desaprendendo a conversar.

Prefiro conversar nos meus sonhos.

Com o mundo visível do lado de lá.

Passou muito tempo, hein ...

Tem ossos começando a balançar!

Isto lhe parece tétrico?

Prá "nóis" é divertido.

Ho ! Ho ! Ho !

Ei Father!

Cadêêêêêê a lambreta?

Ninguém tá querendo a tua arcada dentária!

Cadêêêêêê a Rural?

Sobrou prá mim os teus restos mortais!

Uai.

Cadêêêêêê as botas?

Preciso delas.

É que tô cortando grama de Batatais.

Toca ai?

Blue Riviera.

Ei! Cumpadre!

Descobri que o milho não é verde.

Que a linha do trem ainda tá desativada.

Uuuuh!

Ainda não é amanhã.

Quero ir no dia 22.

Vai ... não chore.

Segue adiante.

Ei Cumpadre!

É abril.

Vai Cumpadre!

Cadêêêêêê minha viola?

Volta Cumpadre!

É prá dar risada.

Já te disse.

Tem de seguir adiante.

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