domingo, 11 de outubro de 2009

NÃO VOU TE DIZER ADEUS

Olhando o mar, refleti bastante sobre o tópico de estréia deste diário em homenagem aos meus ídolos de infância.

Andei pela praia e vou escrever bastante.

Se muitos baixinhos, têm Xuxa, como destaque, tive Sá, Rodrix & Guarabyra.

É cedo e tarde prá dizer adeus (Titãs), não só para Zé Rodrix.

Para o Dr. Pereira e Guttemberg, também.

Não vou dizer adeus para ninguém.

Certeza de que, a qualquer sonho, os encontrarei.

É uma certeza.

É que como Zé Rodrix, também, tive um Soneka em minha vida, um amigo de escola e profissão.

Tenho a certeza de que o teu, como o meu, foi um grande amigo.

Palhaço, também.

Tive uma vovó Julia.

O gosto por comerciais.

Concretizei o sonho de morar no litoral paulista.

Pode parecer engraçado, Zé, mas eu morri antes de você.

Acho que no final de 2005.

O Guttemberg, nem o Sá.

Não apareceram para me buscar!

Ressuscitei ...

Liguei a minha vitrola.

Toquei nela.

Na estrada todo mundo outra vez!

Tem dias que aqui venta muito Zé.

A velha tábua das mares.

Tem dia que ela sobe muito e não dá pé.

Outra noite, trovejou e relampejou bastante.

Apesar de sinistro, um espetáculo brilhante.

Esperei a profecia do Sobradinho rolar.

Acho que você viu o céu a pleno vapor.

Verdadeiro curto no circuito.

Foram suas cinzas, né?

O mar quer te devolver para a terra.

Está de olho na estrela que você virou no céu.

Aparece por ai, Zé.

Deixa, não, para aparecer só no ano que vem.

Até já, meu bem.

Agora vou tomar um cafézinho bem fresquinho.

Aqui tem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário