segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

MARTELO TAMBÉM É POESIA!

Se for pregar algo pelo mundo, saiba que o "martelo" também é poesia.

Se a marcação silábica é usada como chave na VOZ do artista, na escrita temos os negritos, as aspas, a "caixa-alta", dentre outros inúmeros efeitos visuais de texto.

Comentei neste ou em algum de meus diários que, por OSMOSE, fiz uma redação ao estilo de cordel objetivando driblar o professor de português que adorava zerar as provas de redação de nossa turma.

Agora sei, Luis Ribeiro.

Estudando o movimento gótico, na época, concluo, com a ajuda de Luis, que usei o de cordel para tentar ser bem sucedida na prova. O professor se recusou a corrigir a minha redação! Que absurdo! Fiquei sem nota, fui prejudicada na divisão, enfim!

Mas a intenção é registrar algo sobre camelos, não os que foram pintados em uma tela a óleo a quatro mãos mas, com os que sonhei quando bem criança: três.

AC, vou abrir um parêntesis, ouvindo sobre a origem da canção "Cinamomo" de Sá & Guarabyra em Aparecida, recordei que outro dia estava aqui pensando em dormir definitivamente em minha rede.

Parêntesis fechado, retornando agora aos martelos, afirmo que a intenção não é fazer com que os caros leitores se lembrem de Pink Floyd, não. Neste post estou pura MPB, desvendando a lição que uma pequena galera aprendeu na turma de 1969: "a mamãe vem sempre atrás do patinho ou do bebê", com a Professora Isabel.

B o n i t i n h o!

Mas, questiono: "Mania de perseguição não seria uma doença?"

Crianças! Coloquem sempre o "m" antes do "p" e do "b"! Atrás do resto (que feio!) é "n". E um dia você acordará, depois de tanto procurar e comprar inúmeros patos: "Onde está o patinho?"

Elisa responderá: Na MPB! Lá vem o pato, patati, pato acolá!

Interessante comentar que hoje resolvi, por necessidade, dar umas marteladas no meu "guarda-roupa", trocar de lugar minhas mochilas, sapatos, bolsas e malas e, agora, fim de tarde, encontro com o Paulo Camelo sózinho em sua "Velha Rede", exemplificando a estrutura de versos no estilo martelo agalopado.

Renato Russo gostava de usar o seu camelo.

Nossa!

Estive com três em meus sonhos e, vos digo, são especiais.

Gosto muito de uma figura de linguagem.

Seria o "Galope do Diabo", mais uma vez?

Sem muitas "delongas", expressão que a velha guarda da família adora usar, vamos para a "Velha Rede" e suas marteladas e isto me faz lembrar da "IM" berrando: "parem de martelar este piano!!!"
"Atirei meu casaco sobre a mala,
e me pus novamente a caminhar.
Essa longa jornada para o mar
escondeu do meu rosto o riso, a fala.
Eu deixei minha rede na sala
e parti com vontade de voltar.
Precisava, entretanto, trabalhar
pra poder ser alguém, ganhar a vida
e ter mais liberdade. Essa ferida
em minh'alma eu não sei se vai sarar."
A Fonte do Assunto e deste Poema de Cordel!

Puxa vida, Sá, Rodrix & Guarabyra poderiam ter estrelado inúmeros comerciais!

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