Rodamos bastante com a nossa velha "rural".
Incontáveis foram os kilômetros percorridos.
Costumavamos viajar pelo litoral e interior de São Paulo praticamente em quase todos os fins-de-semana.
Já disse que foi em uma dessas viagens, em direção à Itapeva, que meu pai me ensinou a não comer carne-de-porcos.
Lembro-me como se hoje fosse.
Desde criança, adquiri o hábito de recusar a comer os porquinhos.
Mesmo porque, em uma destas andanças, presenciei uma porca enorme limpando seus filhotinhos logo após lhes dar a "luz".
O primeiro parto que assisti.
Como poderia mastigar aqueles lindos bichinhos?
Noutra, corri atrás dos amarelinhos pintinhos.
Não conseguia pegá-los.
Para aprender depois o be-a-bá com "Isabel" sempre nos perguntando "onde está o patinho"?
Bem mais tarde, após correr bastante, carreguei no colo um lindo carneirinho.
Na verdade foi meu amigo "Pio" quem conseguiu capturá-lo para que pudesse ser fotografada, rindo bastante, com o peludinho nas mãos.
Tenho algumas histórias ao lado de "Pio", um aventureiro, gostava de percorrer o Brasil pedalando sua bicicleta.
Por causa de velas, juntos, quase morremos, mas estamos aqui, sobrevivendo.
Mas antes de "P-Pio" entrar em nossas vidas, o certo é que nosso tempo de "rural" foi tempo de andanças, de alegria, de muita festa.
De conhecer, ao vivo, porquinhos, patinhos, pintinhos, carneirinhos e etecéteras!
Apesar de ser velha, de quase sempre quebrar nos lugares mais inusitados, estavamos sempre juntos nas estradas.
A velha perua.
A mesma calça, o mesmo blusão, tempo de jeans.
E os momentos passados dentro de uma "rural", nas cores do Palestra, felizes ou não, as pessoas que nelas estavam, os lugares que nos levou, a gente nunca esquece.
Bem, ... câmbio desligo.
Está chovendo muuuuuito por aqui.
Hoje é o primeiro dia do ano.
Dizem que é meu aniversário!
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