domingo, 13 de dezembro de 2009

DISQUE GABRIEL! NÃO DEIXE TUA MEMÓRIA PIFAR!

Outro dia li uma frase com conotação depreciativa em algum jornal que já não leio mais.

"Essa ai tá vivendo nos anos setenta" ...

"Tipo", estaria vivendo a "dor-de-uma-saudade", sinônimo de "dor-de-cotovelo" de Lupicínio Rodrigues.

Quisera ter tido a "piração" de Lupicínio Rodrigues e inventado alguma coisa boa para alguém cantar, ler e se lembrar.

Quero, na verdade, pirar.

Espirrar.

É a "TIM" inspirrada de hoje!

Caminhando dentro do "Chópinho", opa{!}, do Shopping ao lado do SESC Vila Mariana em São Paulo, momento em que afirmei para "MHM e TIM" que àquele era o meu enorme guarda-roupa e que precisava escolher alguma "roupitcha" para usar na manhã seguinte, demos mais alguns passos e recebi algumas "balinhas" do dono do restaurante do outro lado da rua.

E quando ler "àquele", com esta enorme crase no "a", imagine a Rita Lee ou o Sá te apontando um dedo para nos sites deles te recepcionar ...

O japonês sorriu ao entregar as "baladas" para mim.

Já faz alguns dias que estou tentando recordar em que banda meu "brother Nei" tocava nos anos setenta e não consigo recordar ...

Preciso abrir o meu micro.

Meu monitor tá dando um curto.

Minha memória tá pifando.

Isto é sinal de saudades do "Gabriel".

Mas me lembro deles!

Lembro da Rua Dona Julia, 34.

Da minha avó paterna.

Do meu avô Pedro que tinha uma fábrica de "chopin" e de cerveja mas morreu doente e pobre ...

Do meu tio Paulo que diziam ser um comunista e se escondeu no sobradinho por causa do que escreveu em um jornal.

Das festas nelas, no Ipiranga, na Vila Mariana e em Itapeva.

E lembro que eles me contavam as histórias que tinham vivido nas Minas Gerais.

Eles!

O plural machista da língua portuguesa que nesse "s" insiste nele as mulheres ocultar.

Será que foi no "Terço", "Casa das Máquinas" e acabo confundindo com as histórias da sua mulher "Edna" que gostava de contar a respeito da trilha sonora da peça que encenara, a "Jesus Cristo Superstar"?

Iiiiiih! Recordo tantas coisas mais!

Das louças que meu pai, o "HM", insistia em jogar no chão, pisar e muito bem quebrar.

Baixou o cigano, diriam os astrólogos.

E meus padrinhos arregalavam os olhos quando viam tanta louça bonita quebrada por todo o canto da cozinha e da sala-de-estar.

Se vivi, desde os anos sessenta, tenho histórias prá contar.

Alegres ou tristes.

São histórias prá memorizar.

E diriam os "gênios da informática" que é a tua memória que faz teu computador trabalhar!

Clique aqui ou ali.

Tudo se abre.

Sua mente é quem vai navegar.

As pimentas serão os sabores mais picantes.

O mel faz parte do meu nome.

Depois de ler o "Noronha".

Não vai querer percorrer.

Dê um breque da vida real neste papelzinho.

Subi no palco, lembra "Yanni"?

Te entreguei uma placa que vai ficar prá sempre na tua história.

Fiz isto na minha colação de grau!

Depois de entornar uma garrafinha de uma bebidinha amarela.

Escondida atrás das lentes dos fotógrafos.

Ninguém viu.

Resolvi divulgar.

Fotografaram a placa que te entreguei.

Você estava lá me esperando.

Fiz isto apenas para te ver sorrir.

Prá te homenagear.

Então, não depreciem pessoas que têm muitas coisas tristes ou alegres, seja lá de que ano, com qual trilha sonora, mas boas de contar!

Pense, é uma placa, a da memória!

O computador fica mais veloz!

Divirte mais rápido.

Vive muito mais!

Recordo também dos enormes abacates que levava para a gente cortar.

Mas antes a gente gostava de "acender um cigarro de palha".

Ha ha ha.

He he he.

Ha ha ha.

E a maioria preferiu a bebida alcóolica servida no "Bar".

E já era anos oitenta ...

Mataram alguém, o meu xará Eli!

Não esquenta.

Daqui uma semana ou três dias volta.

Prá você saber que está feliz.

Que agora vive melhor.

Muito bem e muito mais.

Anos setenta está mi.

Também trás.

Hoje eles já se foram!

Cigarros de palha não fumo mais!

E você?

Alguma "balada nova"?

Do velho e bom Neil Sedaka?

Vai ficar aí sentado?

Viver o que é novo?

Então vá lembrar do futuro.

E o que está esquecido?

No novo, procure.

Aah! Isto é passado!

Talvez anos sessenta.

Bem mais antigo.

Sou presente.

Parte da tua memória.

Chama o Gabriel?

Você vai sobreviver muito mais.

Depois que dos "nós" se lembrar.

Um comentário:

  1. E pronto, diria Simone lá do Recife.

    Agora vou pedalar!

    Beijos e Vida é frase do "u-AM-lálálá".

    U-A é da PresidentA, NorminhA!

    Inhá!

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