quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

OS MEUS TEMPEROS

Deixando de crer em Cristo, aprendi que seria ou fui uma árvore.

Afirmo que deixei de acreditar pois, como já disse em algum diário, acho que neste, eu morri e ressuscitei no instante em que pensei, ... "tenho de terminar de pintar o teto de meu banheiro" e Cristo não apareceu para me salvar.

Um pouco antes (anos) me contaram que o professor que deveria ser chamado de mestre plantara um ipê e que um chinês atingira a iluminação sentado debaixo de árvores.

Nem vou precisar mencionar, expressamente, o que esta árvore te lembra.

E também não precisarei dizer o que as árvores ipês serão ao longo das respectivas estradas.

Na verdade é interprete como quiser ou lhe aprouver.

Ouvi muito a frase "a porta da rua é a serventia da casa".

Esta noite tive muita dó dos lixeiros.

Já mencionei neste diário que aprendi a cozinhar com o polo oposto.

Digo "polo oposto" porque ouvi alguém mencionar que somos pilhas e nisto não me aprofundei...

Bem, ... acho que sim ou não...

É que as minhas árvores genealógicas costumam "jogar" no cinco a cinco.

Cinco prá lá, cinco prá cá.

Mas neste exato momento quero sugerir os temperos.

E você se lembrará da cozinha brasileira, da americana, da japonesa, da ...!

Talvez do padre repetindo as mesmas coisas sobre pão e vinho.

Ainda não descobri muito bem qual é o meu tempero neste planeta, fosse verdade que sou uma árvore e elas geram oxigênio, ... tantos frutos!

Ou seja, qual seria a minha utilidade aos entendiados de plantão.

Pense em "sonífera ilha" e Titãs descendo em uma "disco" para alegrar seu tédio.

Dios, entediados.

Criei o Grande Reino dos Vegetais e dos Legumes pois, diriam os astrólogos que meu Netuno em conjunção com Lua, na casa 5, fazendo uma quadratura com Júpiter, na Casa 8, os primeiros em escorpião e o último em aquário mostrariam, dentre tantas outras visões ou aspectos, as minhas tendências ao "sucesso" cozido no vapor.

Ontem, ... ouvi Sá & Guarabyra, acho que Rio-Bahia.

Fabrico nuvens.

Então, crio chuva.

Faço resplandecer o sol.

Estes fenômenos não ocorrem ao mesmo tempo para todos.

Chove cá, acolá, ...

Prá sentir saudades ...

E não entediar.

Neste instante, pensariam, ... que doidera!

Respondo: "Pegue um punhadinho de arroz, se lembrando do último casamento que foi, jogue dentro da panela, sem lavar, jogue uma água fria, não coloque tempero algum, acenda o fogo e deixe cozinhar". Depois que este arroz estiver "pronto", pegue um prato e engula.

Fique uma semana sózinho ou converse com uma bola.

Depois frite tua vó-A na frigideira.

Coloque no forno o teu primeiro namorado.

E não me leia.

Não leia o que penso a respeito da minha doença chamada "artista".

Nem no que creio a respeito dos males físicos decorrentes da falta de acentuação ou de tremas e crases mas, principalmente, a respeito dos gerados pela ausência de concordância verbal e gramatical.

Sinto muito se não lhe agradei.

Se meu arroz estava muito salgado.

Se melhor seria o arroz doce-apimentado ou muito melado.

Vou encontrar outras árvores.

Talvez meus semelhantes sejam as amoreiras.

Mas deixo aqui algumas perguntas, amados professores ou degustadores, ...

Vez esta, ... gostaram do vocabulário?

Faltou trema?

Acentuação?

Das minhas bonitas crases?

Da concordância verbal?

Ficou tudido bem explicadinho?

Tá tudo marcado?

Posso te ligar com o adjetivo "claro"?

Ah! Não corrija minha arte, pretenso revisor.

Não me corte.

Vá cortar sua grama.

Àquela.

A "grama de batatais".

Opa!

Vamô prás Minas!

Prás Gerais!

Também sei falar inglês.

By.

2 comentários:

  1. EU REVI ... DEZ MIL VEZES LÁ ATRÁS!

    Ficou tudido bem explicadinho?

    É prá ler: Ficou tudinho bem explicadinho?

    Ai que Xá!

    By.

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  2. Afinal de contas, ... é prá comer o arroz ou o prato?

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