segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

QUE CULPA TENHO SE ALGUÉM ME INVENTOU?

Sinceramente, não me venha com este papo de que escolhi isto ou pedi para ser inventada porque não é verdade e nem me venha alegar que tenho de sofrer consequências de "causas e efeitos" porque escutei alguém dizendo que JC morreu para nos salvar e ouvi um sábio defender a tese de que "nasci para ser feliz"!

Ufa!

Abaixo as vírgulas.

Não usei nenhuma.

Se é mesmo verdade que o universo é infinito e nele existem inúmeras estrelas habitáveis, sou coerente, não pediria para ser inventada neste planeta que está em verdadeira decadência.

É.

Considerem que JC afirmou que seria a Alfa ou Ômega, deixando a dúvida de que residiria nelas, de que seria elas, propriamente ditas, ou apenas um astro-rei hollywoodiano criado para conter a ira das nações exatamente como produziram o Elvis Presley.


Hãn ...

Não subestime minha inteligência.

Vamos contar a verdade para as crianças e dizer que nem todo mundo tem pais com condições financeiras para responder as cartinhas que mandaram para o Noel.

É feia esta imagem de que "Deus" teria preferidos ou seria um carrasco.

E pensar nisto me faz navegar para outras direções pois não quero permanecer junto a pessoas ou em locais que defendem ser correta a posição da predileção religiosa.

Vamos mais longe.

Enquanto alguns afirmam necessitar de um cenário de guerra santa para se inspirar à poesia, como me ensinaram nas escolas, jogo ao ar a palavra chave e inicio uma dissertação ...

Alea jacta est. 

Esta deveria ser uma profissão, não uma roleta de cassino.

Bem, mas hoje o assunto é o outro e falando em imagens ou sombras, diriam os astrólogos, não sou adepta a ser causa de transtornos ou batalhas religiosas pelo mundo, objetivando montar um cenário interessante para a leitura dos escassos olhares digitais que estariam a bisbilhotar este diário, ainda que minha pretensão seja alcançar um milhão de acessos.

Olhares bisbilhotantes que aqui se fizerem presentes, fiquem tranquilos!

Vai começar a Bela, a Bonita e a Bondosa.

Espiem e cuidem para que sua prole não os "botem prá-fora" no próximo natal, iludidos que receberão o prêmio de um milhão ou de que estaria em moda te expulsar da sua própria casa!

Leitores, ainda que minha vida pudesse ser considerada um eventual tédio por iniciativa própria, não acho correto transtornar ou me intrometer na tua para tornar a minha mais interessante ou para posteriormente argumentar que o fundamento seria a ajuda, um grande laboratório, ou puro "amor pela arte".

Oooh! Discordo. Diriam alguns. Se criar um campo de batalha no quintal da tua vida pacata, puxa, me agradeça! Além de ter dado uma conotação de "lá sustenido" ou "mi bemol" nela, causando muitos transtornos ou acidentes, sorria, tornei teu almoço mais interessante e a tua rotina vira propaganda, novela ou mini-série!


Mas por alguns dias a palavra chave será "hohoho!"

E vos digo que tenho escutado bastante os retratos de Sá, Rodrix & Guarabyra e acho extremamente engraçada a forma como é pronunciada a expressão "hohoho" na melodia Zepelin, tal qual é hilária a pronúncia das expressões "cavalo alazão" e "cigarro de palha" no fim da canção que leva este mesmo título.

Se escutarem darão inúmeras gargalhadas e tornarão seus dias menos estressantes.

Como sou uma legítima brasileira, afirmo que a palavra-chave me inspira à patinação. Isto me lembra, não só o papai noel que todos falarão até o fim-da-semana, findando a festa comemorativa dos cristãos mas, também, os pinguins e o gelo.

Gostaria de saber quem inventou o patim e a patinação nele, no gelo.

E refletindo no clima europeu, temos que o gelo se derrete anualmente e não é de hoje. A solução, portanto, para o mais atual receio da humanidade, contra o suposto degelo global, seria o investimento em cidades suspensas nos locais em que o gelo derretido ou a água da chuva invadirão o planeta ou já o invade faz tempo!

Sorriam!

Água não vai faltar!

E a Rita Lee cantaria pelo mundo seu Jardins da Babilônia, canção que amo muito.

Alguns dirão que estou usando de escárnio exatamente como faz o Jô Soares que usa desta alternativa para garantir seu sucesso há muitos anos. Ou diriam os astrólogos que isto é inerente em algumas personalidades.

Não importa.

Mas é que depois de ano após ano, assistir de camarote, cidades serem invadidas pelas águas, enquanto o nordeste padeceria pela falta dela, não entendo correto este alarde que estão fazendo com o tema, a palavra-chave, o suposto degelo global.

Se é verdade pois, se lembrem, o mundo não acabou na virada do século, os seres humanos deveriam apenas corrigir o que há muito tempo é causa de transtorno para a humanidade, os constantes alagamentos que estão ultrapassando as águas de março fechando o verão, à batuta de Tom Jobim e Elis Regina.

Confessem, não existe conforto para toda a humanidade!

Uns têm de carregar as carroças.

Outros têm de virar lixo no transporte.

Então a alternativa é a construção de sobradinhos.

Durante toda a minha infância me senti segura nele.

Bem, afirmar que "durante toda a infância me senti segura nele" é um exagero.

Digamos que me senti segura nele, no sobradinho, quando ninguém estava me incomodando, uma afirmação elegante para não deixar escapar um estapeando.

Segura, em dias de furacão, ciclone, chuva, tempestades, raios e trovoadas.

Caros leitores, não se animem que não sou adepta a canções de Nelson Rodrigues, não gosto dele. Desculpem-me, agora vou pegar minha "Chave Jazz 175" pensando nos pronomes e, talvez, quem sabe, mais à noitinha, assista o gordo.

Agora é hora de desligar a internet e atender o telefone para escutar sempre o mesmo trote de alguém querendo sair de sua vida sem o mínimo sentido, pacata, que gosta de escutar minha linda voz ou está apenas tentando transtornar a minha ou quem sabe justificar sua total falta de inspiração, redação ou de poesia.

O-am-lá-lá-lá.

A-em-b-b-b.

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