sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O DITADO POPULAR É O DESDENHAR?

Li em alguma comunidade, não me recordo muito bem em qual mas, nossas vidas, a trilha sonora delas, para o autor ou autora da frase, seria algo que não teria a mínima importância.

Então hoje é Natal mas, a bem da verdade não é.

Este pensamento já estava escrito antes, apenas aguardando este dia para ser publicado, tal qual os inúmeros programas de televisão, em que os personagens comemoram o dia de natal na data de sua gravação.

Era mas, ainda não era, de verdade, o dia de natal mas, parece que era.


Por ser legítima brasileira, em época que temos de gerar empregos diante de nova reforma ortográfica, a expressão natal me faz recordar a nata que se forma no leite e a da sociedade.

A nata se forma depois que o leite ferve.

Também uma ata e a barata. Se lida ao contrário poderá ser uma lata que, depois de ingerido o seu conteúdo, vira lixo que poderá ser reciclado.

Não gosto de leite.

Pensando em baratas as pessoas não bebem ou comem e emagrecem.

Para quem não tem dinheiro para ter uma boa ceia em dia de festa de cristão, baratas sempre são bem vindas na cozinha.

E a razão deste post passou a ser, além da trilha sonora de minha vida, uma das muitas figuras de linguagem, a ironia.

"Quem desdenha, quer comprar", os leitores cansaram de ouvir o dito popular, um provérbio contido na fábula "a raposa e suas uvas", em que se conclue que "é mais fácil desprezar aquilo que não se pode obter".

Mencionei no diário da Rita que dificilmente sorrio diante dos inúmeros programas de "humor" que são transmitidos nos canais de televisão. Não entendo como alguém consegue sorrir diante de cena de outrem se arrebentando no jardim de sua casa. Não acho graça nisto. Seria sinônimo de achar graça na crucificação de Jesus Cristo, se é mesmo verdade que aconteceu.

A missa é do galo, não das galinhas e, quem tem criação de aves, sabe o que está no cerne desta frase ou ritual que se repete durante anos.

Então, como ainda ocorre em "festa de rodeio", puro folclore, fazer graça dos maus-tratos a animais sob justificativa de que é um esporte, tal qual os de antigamente, em que se enviava seres humanos para serem comidos por leões nas arenas pois, o povo ficará satisfeito diante destas cenas.

Cristo, portanto, não foi o único a ser crucificado.

Lamentável dizer mas, se "rodeio" existe é porque tem gente que gosta de frequentar.

Resolvi, então, graças aos meus professores mas, em especial a Sá & Guarabyra, depois de tanto escutar a canção "Roque Santeiro", de não ser mais cristã, não tomar leite, não pertencer à nata da sociedade e nem gostar do natal, data em que se matam muitos leitões e perus, de comemorar o dia do bom velhinho, estudando a figura de linguagem titulada "ironia", que é a representação do contrário do que se objetiva de verdade informar.

Conto-lhe que cai, quebrei minhas duas pernas e, em resposta, você dá risada!

Não te quero perto de mim, claro?

Nosso País está repleto de autores de programas irônicos. Que dirá das pessoas frequentando as comunidades na internet ironizando os teus pensamentos pelo simples prazer de te ver chorar ou de destruir o rock alheio!

E quando se ouve a figura de linguagem que se mostra presente na frase "quem desdenha, quer comprar", lembro que a minha vida, a trilha sonora dela, não pode ser depreciada por uma pessoa que sequer me conhece, apesar de frequentar a mesma comunidade porque aprecia ouvir esta ou aquela música, para expressar com pura ironia o que não pensa de verdade.

Não pensa de verdade porque não teve antes de você a sua idéia, então, vai te depreciar.


A pesquisa de mercado tem o objetivo de descobrir qual é a sua opinião em percentuais. É o eco, eu grito cá, vai ressoar lá. Imagine o teu eco em percentuais e as balanças sendo registradas nos caixas de supermercados.


E o povo, século após século, incorre nos mesmos erros, o de desdenhar pessoas, coisas ou situações, sinônimo de uma constante crucificação moral do seu semelhante, tal qual teriam supostamente crucificado Jesus Cristo tempos atrás, se utilizando agora, não só de fábulas, metáforas ou parábolas mas, também, de ironia, que é uma figura de linguagem da nossa fala, o português!


Por incrível que possa parecer, aprenda que quando você ironiza alguém, você está apenas se utilizando de algo que é perfeitamente aceito pela sociedade. Passe algum remedinho que a sua dor acaba!


É uma pena.

Exatamente por esta razão é que não faço mais parte de determinadas comunidades.

Assim, se as passagens bíblicas, reflita, estariam repletas de figuras de linguagem, considerando a "alegoria" que contém as outras duas, a fábula e a parábola, e de que qualquer um pode se fantasiar de bom velhinho, interpretar algumas poesias ou inventar algumas histórias para serem cantadas em noites de natal, o que dirá de pessoas que não estão bem intencionadas quando depreciam o que de bom alguém faz ...

Arrebento a tua cara, depois te peço perdão ou de noite salvação, então, tanto faz, vamos crucificar! A fulana é boazinha, vai acabar me perdoando, então, vamos crucificar!

A cobra também é fruto divino e como o ser humano deve ser respeitada.

Bem, fizeram questão que fosse à escola e estudasse, estudei as figuras de linguagem pois, em missa de galo, embora respeite animais, não faço parte deste harém, não sou prostituta, não sou vaca, nem galinha, não quero participar.

Amiga Juverdina, aproveito para lhe dizer, não desista, em percentuais concordo com você, defender um ideal ou ser fã de alguém não é algo óbvio, é bem complexo, apesar de ser um sentimento, ironicamente desdenhado por muitos de algumas comunidades que não desejo mais fazer parte pois, um admirador ou admiradora, é obviamente sim, algo difícil de se obter mas, bem fácil de se perder.

E a minha trilha sonora, caros leitores, tal qual minha vida, não é algo para ser ironicamente ridicularizado em comunidades na internet que tem meia dúzia de gatos pingados.

Abaixo "os rodeios".

Abaixo as "crucificações" ironicamente morais.

Estou querendo assistir de novo a novela Pantanal.

Daria para alguém retransmitir ou regravar?

Jingle Bell, Um Rockizinho No Natal.

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